quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
José Sócrates não sabe de nada nem de ninguém
QUADRILHA
João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.
Carlos Drummond de Andrade
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
"Tu és Jorge, não é? Ah, é José?"
Jorge Sócrates, Primeiro-ministro de Portugal:
«O teu nome é Jorge.»
José Luís Peixoto, escritor português:
«José Luís...»
Jorge Sócrates, Primeiro-ministro de Portugal:
«José Luís!»
«José Luís!»
Luís Costa Pires - 23/02/2010
"Ser escritor, é poder ser diferentes homens."
Luís Costa Pires, na Escola Secundária Francisco Simões
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
domingo, 21 de fevereiro de 2010
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Manifestação de Apoio a Sócrates
Hoje, 20 de Fevereiro de 2010, foi convocada uma manifestação de apoio ao Primeiro-Ministro de Portugal, Engenheiro (ah, ah, ah) José Sócrates. Sendo este modesto blogue um veículo de algumas imagens que marcam a nossa cultura e querendo, também, ser um blogue democrático, aqui fica esta imagem que retrata os apoiantes presentes na dita manifestação. Resta dizer que, segundo a wikipedia, uma manifestação "é uma forma de acção de protesto de um coletivo de pessoas". Colectivo, certo?
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Mário, esta é para ti
“Maybe it's all for the best. I always say when one door closes, another one opens.”
SHELDON
“No, it doesn't. Not unless the two doors are connected by relays or there are motion sensors involved.”
PENNY
“No, I meant...”
SHELDON
“Or if the first door closing creates a change of air pressure that acts upon the second door.”
PENNY
“Never mind.”
“Never mind.”
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Whatever Works, de Woody Allen
I have a vision. I'm discussing you. Your friends. Your coworkers. Your newspapers. The TV. Everybody's happy to talk. Full of misinformation. Morality, science, religion, politics, sports, love, your portfolio, your children, health. Christ, if I have to eat nine servings of fruits and vegetables a day to live, I don't wanna live. I hate goddamn fruits and vegetables. And your omega 3's, and the treadmill, and the cardiogram, and the mammogram, and the pelvic sonogram, and oh my god the-the-the colonoscopy, and with it all the day still comes where they put you in a box, and its on to the next generation of idiots, who'll also tell you all about life and define for you what's appropriate. My father committed suicide because the morning newspapers depressed him. And could you blame him? With the horror, and corruption, and ignorance, and poverty, and genocide, and AIDS, and global warming, and terrorism, and-and the family value morons, and the gun morons. "The horror," Kurtz said at the end of Heart of Darkness, "the horror." Lucky Kurtz didn't have the Times delivered in the jungle. Ugh... then he'd see some horror. But what do you do? You read about some massacre in Darfur or some school bus gets blown up, and you go "Oh my God, the horror," and then you turn the page and finish your eggs from the free range chickens. Because what can you do. It's overwhelming!
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
domingo, 7 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Precious, de Lee Daniels
MS. RAIN
(to Precious)
One time in your journal you told
me that you had never really told
your story.
(softly)
write.
Precious' eyes well up some more.
She wipes her face again.
PRECIOUS
What for? How?! I feel like I am
drowning inside a giant river Miz
Rain. Thas what...
Precious stops herself abruptly as if being overwhelmed by a sense of futility.
MS. RAIN
I think telling your story will get
you over that river Precious ...
Precious erupts hurling her journal sharply across the room. It bounces hard off the blackboard and stops abruptly on the floor facedown.
PRECIOUS
FUCK YOU! YOU DON'T KNOW NUFFIN
WHAT I BEEN THROUGH!!! I NEVER HAD
NO BOYFRIEND! MY DADDY SAY HE GONNA
MARRY ME BUT HOW HE DO THAT,
FUCKING ME ILLEGAL? I NEVER BEEN NO
CHILD! NOT EVEN ONE DAY!!!
The class looks shocked. Precious' wet eyes are filled with fury.
(CONTINUED)
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
O Fim da Linha, de Mário Crespo
Terça-feira dia 26 de Janeiro. Dia de Orçamento. O Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro de Estado Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão e um executivo de televisão encontraram-se à hora do almoço no restaurante de um hotel em Lisboa. Fui o epicentro da parte mais colérica de uma conversa claramente ouvida nas mesas em redor. Sem fazerem recato, fui publicamente referenciado como sendo mentalmente débil (“um louco”) a necessitar de (“ir para o manicómio”). Fui descrito como “um profissional impreparado”. Que injustiça. Eu, que dei aulas na Independente. A defunta alma mater de tanto saber em Portugal. Definiram-me como “um problema” que teria que ter “solução”. [...] Em 2010 o Primeiro-ministro já não tem tantos “problemas” nos media como tinha em 2009. O “problema” Manuela Moura Guedes desapareceu. O problema José Eduardo Moniz foi “solucionado”. O Jornal de Sexta da TVI passou a ser um jornal à sexta-feira e deixou de ser “um problema”. Foi-se o “problema” que era o Director do Público. Agora, que o “problema” Marcelo Rebelo de Sousa começou a ser resolvido na RTP, o Primeiro Ministro de Portugal, o Ministro de Estado e o Ministro dos Assuntos Parlamentares que tem a tutela da comunicação social abordam com um experiente executivo de TV, em dia de Orçamento, mais “um problema que tem que ser solucionado”. Eu. Que pervertido sentido de Estado. Que perigosa palhaçada.
Nota: Artigo originalmente redigido para ser publicacado hoje (1/2/2010) na imprensa.
Assinar:
Postagens (Atom)